lunes, 24 de junio de 2013

INTRODUÃO: QUESTÃO DE FUNDO PESAR: AL-ANDALUS E GALLAECIA




Las moaxajas son formas métricas que la gente de al-Andalus ha usado mucho; su tema es el del nasīb y el gazal y son difíciles de escuchar, guardadas en los bolsillos y en los corazones. El primero que hizo las formas métricas de las moaxajas e inventó sus reglas fue, según tengo entendido, Muhammed Ibn Mahmud, el ciego de Cabra, que los hacía sobre hemistiquios de los poemas árabes, aunque la mayor parte de ellos eran metros descuidados e inusuales y tomaba una expresión en lengua vulgar o en lengua no-árabe que llamaba markaz y ponía sobre ella la moaxaja sin intercalación (tadmin), ni mudanzas (gusn)

Ibn Bassām, Dajīra, I, p. 469.

<El texto es lo suficientemente claro. Con una cancioncilla en árabe vulgar o en una lengua no árabe -y dado que esto se producía en la Península Ibérica se trataría de una lengua románica- el Ciego de Cabra hizo un poema de versos cortos en el que se combinaba árabe clásico y la canción originaria: así pues, lo primero del poema es precisamente lo que aparece al final: el último qufl, la salida de la moaxaja o jarcha.>[i]

 


Por conseguinte, lidos estes dois fragmentos de María Jesús Ribera Mata devemos advertir do fato de que aparece a jarcha não incorporada no poema, na moaxaja, senão que aparece ela, a tradicional jarcha como a voz poética central,embora  localizada no final do corpo criativo;pequenas canções populares nas que a voz autora é feminina e lamenta-se pela perda ou ausência da amada ou o amado.
 
 
Porém,, o fato ou não de que tenham sido escritas muitas por homens, se é que assim foi não quer dizer que seja deles a originalidade.Mais que uma questão subjetiva e jogo de recreação por parte do homem sobre o íntimo pesar da mulher trata-se a questão de  de uma recopilaão dos lamentos das mulheres onde subjazem as causas injustas originadas pelo homem,e que pela primeira vez são escritas e oferecidas às e os honoráveis cidadãos.Versos como base  do melancólico estado por efeito do amor ou des-amor. Mas,¿de que folclore estamos a falar?,¿quais são essas canções tradicionais,esses pequenos poemas que ao mesmo tempo estavam dentro do tronco poético da moaxaja?,¿qual é esse som e letra de románica engenharia,esse ninho original?.É esta a questão,assim es. Haverá  que ver de onde provem essas vozes,essas canções anteriormente escritas ou tão só cantadas,de outras épocas ,mais próximas que agora ao tempo germinador das revelações epicúreas e o cantar natural,entre outras subtilezas que brotam e murcham-se hoje no anseio.
A seguir,outro fragmento que nos leva a onde a lógica dedutiva neste caso também gravita:

 
<Es indudable que, como quería Ribera, también había esclavas procedentes de la zona galaico-portuguesa. Un análisis de los géneros literarios de las jarchas hispano-árabes nos muestra que había tanto canciones de origen provenzal, como serían las canciones de gelós, cuanto canciones que parecen corresponder a la lírica gallega, como albas con el encuentro de los amantes al amanecer, frente a las albas provenzales con la despedida de los amantes. Así, la siguiente jarcha correspondería absolutamente a la tradición galaico-portuguesa y posiblemente esté en un estadio muy primitivo de esta lengua, aunque aquí citamos nuestra versión en castellano:


“ ¡Alba de mi ardor!  

 ¡Alba de mi alegría!  

 No estando el guardador,  

 esta noche quiero amor”

 




M. J. Rubiera Mata, Poesía femenina, op. cit. supra, p. 67.>[ii]

 
Deste fragmento,editado da obra de María Jesús Ribera Mata cabe dizer que quando fala de Ribera refere-se a Julián Ribera e Tarragó (Carcagente, Valencia, 1858 - Madri, 1934), filólogo, arabista e musicólogo.Esses cantos populares chamados jarchas são ou provenzais ou galaico portugueses; e não trata-se só de donzelas  de elevada linhagem, como se quer dizer quase sempre quando se fala da Idade Media.Assin  pois,seja de uma vez  dito que as cantigas de amigo também nos falam destes fundos suspiros, deste lamentar meláncólico, da saudade na mulher noutro tempo vivido melhor, de um desejo reprimido pelas adversas circunstancias  de uma dor que entra no coração e depois sai pela garganta por médio da voz.Neste trabalho de María Jesús Ribera Mata aparece outra personagem,galego e filólogo também.Ramón Menéndez Pidal.Defensor da  causa nacional espanhola e filológica castelã.Tal era assim, que não podia admitir o avanço de teorias que contradizessem as versões a favor de que a lírica románica mais antiga da península ibéria fosse a castelã.Assim o reflite a autora no livro:

 

<La autoridad de Ramón Menéndez Pidal era mucha y así, cuando en 1948 Stern descifró toda una serie de jarchas o estrofas finales de moaxajas hebreas de al-Andalus en lengua románica, consideró que la misma no podía ser otra que la lengua mozárabe, según podemos ver en el enunciado de su famoso artículo «Les vers finaux en espagnol dans les muwšš hispano-hebraiques. Une contribution à l'histoire des muwšš, à l'étude du vieux dialecte espagnol mozarabe» Sin embargo, el contenido de estos versos descifrados parecía dar razón a Ribera sobre el origen galaico-portugués de la lírica recogida por los árabes de la Península Ibérica: los poemas románicos eran «canciones de amigo», poemas de amor puestos en boca de mujer como los que se encontraban frecuentemente en la lírica gallego-portuguesa, como vio inmediatamente Dámaso Alonso [iii]> [iv]

 
  
 

 <“¡Déjame de ir a la caza de grullas abatidas,  

 Porque mi único afán es cazar al impío,  

 Aunque se halle bajo tierra o en ásperas montañas!  

 Cuando el sol cenital echa fuego por los caminos,  

 Mi solo resguardo es la sombra de las banderas tremolantes.  

 No necesito jardines, ni imponentes palacios,  

 Porque habito en el desierto bajo tiendas.  

 Di a todo el que reposa entre cojines:  

 «La grandeza se consigue soportando el rigor de las campañas.  

 Vuela en pos de ella, afrontando privaciones,  

 Y, si no, serás el más vil de los nacidos»”


Abd al-Ramān I (m. 788).


[Traducción de Elías Terés] -E. Terés, «Ibn Faraŷ de Jaén y su Kitaāb al-Hadā’/iq», Al-Andalus, 11 (1946), p. 155.>[v]

 



[i] María Jesús Ribera Mata-Literatura hispanoárabe, VII. La poesía estrófica: carácter de la moaxaja
 
[ii] [ii]María Jesús Ribera Mata-Literatura hispanoárabe, VII. La poesía estrófica: Las jarchas hispánicas
 
[iii] D. Alonso, «Cancioncillas de un amigo mozárabe (primavera temprana de la lírica europea)»,
[iv] María Jesús Ribera Mata-Literatura hispanoárabe, VII. La poesía estrófica: La lengua románica de las jarchas
María Jesús Ribera Mata-Literatura hispanoárabe, III. La poesía árabe clásica en al-Andalus: época omeya-La poesía pre-islámica o al estilo de los antiguos
 
[v] María Jesús Ribera Mata-Literatura hispanoárabe, III. La poesía árabe clásica en al-Andalus: época omeya-La poesía pre-islámica o al estilo de los antiguos
 

viernes, 31 de mayo de 2013

INTRODUÇÃO-PRIMEIRA PARTE-DESDE OS CELTAS ATE O SÉCULO XII


 ESCOLMA POETICA DESCRITIVA-INTRODUÇÃO

PRIMEIRA PARTE-DESDE OS CELTAS ATE O SÉCULO XII

A Épica tem algo de lírica,porém a lírica vai  mais além da épica por seu caráter anterior, individual e intimista. As duas têm em comum esse rasgo musical que define à poética. O ser humano que chora, se lamenta de sua condição ou se emociona de prazer com a natureza e seus atritos, esse ser humano que choca uma pedra com outra pelo goze de tal atrito, de qual proceder também se infere  seu poder de dominação e conquista. O roce de dois corpos pode ser amatorio ou homicida, ou as duas coisas ao mesmo tempo também podem ser, devido ao complexo da condição humana, pois existe também uma épica do orgulho de não se deixar vencer; mas apesar disto também a violência vem da consciência subjetiva, sendo assim poder ser tremendamente cruel e cantar como as deuses e deuses em dom generoso da natureza. ¡Ai!..., ¡A épica! O dizer se é a condição homicida anterior à amatoria, ou se são mulher e homem maus por natureza e depois bons na caridade, ou se é pelo contrário a verdadeira identidade uma sozinha e cheia de harmonia apaciguadora, e a sua vez perdida a candura brota um suco de esperança de vida e desejo de voltar a essas raízes amatorias, uma introspeção subjetiva que procura a paz tendo que se encontrar no meio de batalhas, numa guerra de cruzadas provocadas pela condição mais infame da humanidade.
 
 
 
John William Waterhouse-Ulises e as Sereias
De tudo isto há um dado curioso que pode desocupar alguma dúvida. ¿Que faz a lira nestas batalhas?, .Bom, mais bem..., ¡quero dizer!…, ¿pode-se amar a natureza e ao mesmo tempo assassiná-a? Mas bem parece que não. Nerão tinha um desejo, cria ser um artista, seguramente que amaria a plasticidade das áureas que inspiram às mussas, mas isso de por sim só nada diz-nos, pois não era mais que um déspota criminoso e rencoroso, ¡isso não é amar a natureza!, isso é querer  possui-a.






“Há quem canta como uma oferenda sangrenta e quem o faz como os rouxinóis”.




Por conseguinte a lira, logo o fórminge, que está entre a lira e a cítara…
 
 

 

 

Suicídio de Áyax o grande por Nicolas Poussin

“Quando chegaram Fénix, Áyax e Ulisses como embaixadores de Agamenão ante a loja de Aquiles, o encontraram tocando na fórminge uma melancolica melodia. Sua única companhia era seu amigo Patroclo e o silêncio da noite”.

 
Musa celeste II, os grandes ciclos: Herácles, Jasón e Troya-Jesús Taboada
 
 
 
 

E com a cítara aparece também a cítole, que parece ser um instrumento diferente da primeira,mais antigacum:
 
 
 


A Donzela Bem-aventurada
 
A Donzela Bem-aventurada inclinou-se
sobre a baranda de ouro do Céu;
seus olhos eram mais profundos que a fundura
de águas aquietadas ao entardecer;
tinha três lírios na mão,
e as estrelas de seu cabelo eram sete.
 
A seu vestido, solto desde o broche da bainha,
não o enfeitava nenhuma flor,
exceto uma rosa branca, presente de Mara,
levada convenentemente para o ofício
seu cabelo, que caía ao longo de suas costas
era amarelo como o trigo maduro.
 
A ela lhe parecia ter passado quasse não um dia
de que era uma das coristas de Deus;
ainda não se tinha ido do todo o assombro
de sua tranquila mirada,
para aqueles a quem ela tinha deixado, seu dia
tinha sido contado como dez anos.
 
(Para um, são dez anos de anos.
...E no entanto, neste mesmo lugar,
ela se inclinou uma vez sobre mim, - seus cabelos
caíam sobre meu rosto...
Nada: a queda otonhal das folhas.
O ano inteiro passa veloz.)
 
Sobre a muralha da casa de Deus
ela estava de pé;
edificada por Deus sobre a profundidade vertical
onde começa o Espaço;
tão alta, que olhando desde ali para abaixo
ela mal podia ver o sol.
 
[A casa] está no Céu, para além do torrente
de éter, como uma ponte.
Abaixo, as marés do dia e da
noite com lumes e escuridão formam
o vazio, que chega até o fundo onde este mundo
gira como um mosquito irritado.
 
A seu ao redor, amantes re-encontrados
entre as aclamações imortais do amor,
pronunciavam entre si,
seus nomes lembrados no coração;
e as almas, que iam subindo para Deus
passavam a seu lado como delgadas chamas.
 
Mas ela seguia inclinando-se, e observando
para abaixo desde aquele balcão;
até que seu peito deveu
entibiar o metal da baranda,
e os lirios ficaram como dormidos
ao longo de seu braço dobrado.
 
Desde esse lugar fixo no Céu ela viu
que o tempo se agitava como um pulso intenso
através de todos os mundos. Sua mirada esforçava-se,
por atingir através desse grande abismo
seu caminho; e depois ela falou uma vez como
quando as estrelas cantaram em suas esferas.
 
O sol tinha-se ido agora; a encaracolada lua
era como uma pequena pluma
esvoaçando no abismo; e agora
ela falou através do ar inquieto.
Sua voz era como a voz que tinham as estrelas
quando cantaram juntas.
 
(¡Ah, quão doce! Inclusive agora, nessa canção de pássaro,
¿não tentavam talvez suas palavras,
atingir a lonjura? Quando essas sinetas
possuíram o ar do meio dia,
¿não tentaram talvez seus passos chegar a meu lado
baixando aquela resonante escada?)
 
´Desejo que ele vinga a mim,
porque ele virá`, disse ela.
´¿Talvez não tenho rezado ao Céu?-na terra,
Senhor, Senhor, ¿talvez ele não tem rezado?
¿Não são dois rogaçãos uma perfeita força?
 
¿E devo sentir medo?`
 
´Quando a auréola rodeie sua cabeça,
e ele esteja vestido de alvo,
eu tomá-o-ei da mão e levá-o-ei
aos fundos poços de luz;
e baixaremos até a corrente,
e banhar-nos-emos à vista de Deus`
 
´Estaremos de pé ao lado desse santuário,
oculto, afastado, não pisado,
cujos candeeiros estão agitados continuamente
com as preces que sobem para Deus;
e veremos nossas velhas preces cumprir-se e dissolver-se
como se fossem nubecinhas.
 
E dormiremos à sombra
dessa mítica árvore vivente
em cujo secreto ramagem
sente-se que às vezes está a Pomba,
e a cada folha que tocam Suas penas
diz audivelemente seu nome.`
 
´E eu mesma ensinar-lhe-ei,
eu mesma, jazendo assim,
as canções que canto aqui, nas que sua voz
deter-se-á em murmúrios, lentamente;
e ele encontrará sabedoria na cada pausa,
e algo novo para aprender.`
 
´(¡Ai! ¡Nós dois, nós dois, dizes ti!
Se ti eras uma comigo
no passado. ¿Mas talvez elevará Deus
para a unidade eterna
ao alma cuja similitude com a tua
consistia em seu amor para tí?)`
 
Os dois, disse ela, procuraremos o bosquecinho
onde está Maria,
com suas cinco donzelas, cujos nomes
são cinco doces sinfonias,
Cecilia, Gertrudis, Magdalena,
Margaride e Rosalia.
 
Em círculo sentadas, com seus encaracolados cabelos
e suas frentes enfeitadas com grinaldas;
em fina teia, branca como o lume,
bordando o fio dourado
para fazer o traje natal daqueles
que acabam de nascer, porque têm morto.
 
Ele temerá, feliz, e ficará calado:
Então eu apoiarei minha bochecha
na sua, e direi a respeito de nosso amor,
sem vergonha e sem temor:
E a cara Mãe aprovará
meu orgulho e deixar-me-á falar.`
 
´Ela levar-nos-á, a mão na mão,
até Aquele junto a Quem todas as almas
se ajoelham, a bicha de cabeças sem número
agachadas com seus aureolas:
E os anjos ao encontrar-se conosco, tocarão
suas cítaras e cíitolas.`
 
Ali eu pedir-lhe-ei a Cristo, o Senhor
só isto para ele e para mim: -
Viver como uma vez vivemos na terra
com amor, - nada mais estar
como uma vez estivemos por um tempo, agora por sempre
juntos, ele e eu.´
 
Ela olhou, e escutou, e disse,
sua voz mais apacível que triste,
´Tudo isto sucederá quando ele vinga`. Ela calou.
E a luz alumiou-a, cheio
estava o ar de anjos em forte e parejo voo.
Seus olhos rezaram, e ela sorriu.
 
(Eu vi seu sorriso.) Mas cedo seu caminho
foi vadio em distantes esferas:
E depois ela apoiou seus braços
sobre aquela baranda de ouro,
e deixou cair seu rosto entre as mãos,
e chorou. (Eu ouvi suas lágrimas.)

 

Dante Gabriel Rossetti- (Londres, 12 de maio de 1828 – Birchington-on-Sea, Kent, 9 de avril de 1882). Poeta, ilustrador, pintor e tradutor
 
 
 

¡A épica!..., A comunicação por mar Galecia-Eire deveu existir desde temporãs idades.

Embora,outros também entraram na península Ibérica,os Tubal (Tudela,Sétubal)
 
 
A tribo Tubal é uma tribo sudoriental do Ásia Menor .Os cimerios tê-los-iam feito retirar à zona montanhosa oriental do Mar Negro e em momentos dados de sua história foram aliados dos escitas e de outras tribos para comerciar, guerrear e defender-se de seus enemigos comuns.Eram os cetubales (do latin coetus=junta,asociação) ou “companheiros de Tubal” .Assim, da Iberia caucásica  emigraram à península Ibérica. Iberia (em georgiano: იბერია, em latín: Iberia, em grego: βηρία), também conhecida com o nome de Iveria (em georgiano: ივერია), era o nome usado pelos antigos gregos e romanos para designar ao antigo reino georgiano de Kartli.

 

Em céltico antiguo Kalta / Kallis significava refúgio, de ali prove Kallaikia (terra dos que têm refúgio) e de ali ao latin Gallaecia

 

 

 

Kalta Minor in Xiva (Chiwa)

 
 
 

 
 
 
 
 
 

Khiva: uma cidade de Uzbekistan situada ao sudoeste do país, na província de Corasmia. Segundo a lenda, Jiva foi fundada no lugar no que Sem (o filho de Noé) cavou os poços Keivah. Jiva foi, até princípios do século XX, a capital de Corasmia (que foi um reino vassalo do Império persa).

 

 


 


Eibar,possivelmente de Ego Ibar (em Euskera Ibar é vale), ou vale do rio Ego.

 


Assim pois,estamos falando de povos e culturas inter-relacionados;os antecedentes do eixo central desde onde se estruturará a lusofonia,na parte occidental da península ibérica. Como se vê tudo se compõe através de um prévio mestiçagem,duma mistura,duma dialética mais ou menos combativa.Mais nesta vida existe também o individuo uni-pessoal,a lírica intimista,uns anelos de superação senlheiros do corpo unitário que serão mais ou menos “coloniais” ou autoritários dentro do próprio devenir de cada quem, que estão ligados também o ser coletivo, um todo corporativo recuberto do latejar dum desejo que navega na procura da expansão de tribos ou povos enteiros,a épica.
E farão que  esta seja uma ptocura na criminalidade, e doente na sua intencionalidade avarentam, ou bem ser uma épica gloriosa,que é defensiva, e defensiva da natureza, que gosta da natureza,que gosta dela.

 

Mais a realidade dos celtas é um acontecer que vai ligado a um desejo no que se combinam  os sonhos e a realidade. Não fica nos eidos da escrita,embora é um canto a vida;com seus crueis rituais também, porém sem essa infame idolatria da avareza do ser humano imperial.A água ea pedra, a maré ea montanha...

 luar na lubre-memoria na noite
 
 

William Butler Yeats,com sua lírica romántica descreve também,com referéncias a mitologia celta, nessa intimidade, nessa viagem da fantasia a realidade e viceversa.Nascido em Dublín o 13 de xunho de 1865 e morto en Roquebrune-Cap-Martin o 28 de janeiro de 1939, foi  poeta e dramaturgo
.

 


À Rosa sobre a Cruz do Tempo


 


¡Rosa vermelha, orgulhosa Rosa, triste Rosa de todos meus dias!
achéga-te, enquanto canto as antigas melodias;
com a amarga maré Cuchulain lutando;
o Druida, cinza, de madeira alimentado, olhos calmos,
quem a seu ao redor lança os sonhos de Fergus, e ocultos quebrantos
e tua própria tristeza, onde queira que comece, se fez velha
dançando com plateadas sandálias sobre o mar,
canta sua elevada melodia.
 
Achéga-te, não te cegues mais pelo destino do homem,
eu encontro baixo os ramos do amor e o ódio,
em todas as pobres e tontas coisas que um dia vivem,
eterna beleza vagando em sua errante via.
 
Achéga-te, achéga-te, achéga-te. –¡Ah, deixa-me um momento
ainda para que a rosa alongue seu alento!
por medo de que nunca mais escute as simples coisas que anelo;
o débil verme escondido em sua pequena gruta,
o rato de campo correndo a meu lado na erva,
e as pesadas esperanças mortais que se esforçam e passam;
mas solitário procura o poder ouvir todo o estranho dito
por Deus aos brilhantes corações longo tempo morto,
e aprende a cantar uma língua que os homens desconhecem.
Achéga-te; eu cantaria, dantes de que chegue meu tempo,
à idosa Eire e as antigas melodias:
Rosa Vermelha,orgulhosa Rosa, triste Rosa de todos meus dias.

 


Um claro ejemplo dos desejos duma composição nos feitos da natureza eo amor.

 

 

 


E achegaram-se os  romãos, e com eles o latim.No occidente peninsular  falavam-se as linguas celtas  galaica e lusitana. O latim vulgar foi-se extendendo pelo século II d.C para desenvolver-se no galego-português no século VIII. Foi língua culta fora dos reinos da Galiza e de Portugal, nos reinos vizinhos de Leão e Castela. Eram tempos do començo da chamada Reconquista.




Agora, para seguir esta viagem,e pelos roteiros da historia, imos dar uma brincadeira com impulso lusofono descendente no manto geográfico do feito peninsular,ate Silves chegamos, cidade portuguesa no Distrito de Faro, no Algarve,no mais ao sul de Portugal, um pulo na história, com outra brincadeira na pegada ascendente que deixa atrás aos suevos e visigodos,estamos no século XI.
Os principados musulmán independentes na península ibérica eram os reinos de Taifas ou Emiratos,(o que consideramos nós provincias) que estabeleceram sua hegemonia a partir do derrocamento do Califato de Córdoba.Uma de essas Taifas era a de Sevilha,e nela Silves.
 
 
 
A Saudade, a melancolia na auséncia  
 

 

 

 

"Evocação de Silves"

 

 

Saúda, por mim, Abû Bakr,
Os queridos lugares de Silves
E diz-me se deles a saudade
É tão grande quanto a minha.
Saúda o Palácio das Varandas,
Da parte de quem nunca as esqueceu.
Morada de leões e de gazelas
Salas e sombras onde eu
Doce refúgio encontrava
Entre ancas opulentas
E tão estreitas cinturas.
Moças níveas e morenas
Atravessavam-me a alma
Como brancas espadas
Como lanças escuras.
Ai quantas noites fiquei,
Lá no remanso do rio,
Preso nos jogos do amor
Com a da pulseira curva,
Igual aos meandros da água
Enquanto o tempo passava...
E me servia de vinho:
O vinho do seu olhar,
Às vezes o do seu copo,
E outras vezes o da boca.
Tangia-me o alaúde
E eis que eu estremecia
Como se estivesse ouvindo
Tendões de colos cortados.
Mas se retirava o manto,
Grácil detalhe mostrando,
Era ramo de salgueiro
Que abria o seu botão
Para ostentar a flor.

Al-Mu'tamid (adaptação a partir de várias versões de Adalberto Alves)
 
Muhammad ibn 'Abbad al-Mu'tamid ou Abad III (1040-1095) foi o terceiro e último rei da dinastia Abádidas que governaram a taifa de Sevilha no século XI. Foi também um dos poetas mais importantes do Al-Andalus.
 
Este é um ejemplo de saudade no amor,na auséncia do ser amado.
 
Em Silves, al-Mu'tamid conheceu a Ibn Ammar,  poeta nascido em Shannabus, seu talento para a poesia atraiu ao jovem A Mu'tamid, que se converteu em seu amante, eo nomeou visir de Sevilha depois da morte de seu pai.Ibn Ammar era profundamente ambicioso e por diversas vezes conspirou contra al-Mu'tamid. Ibn Ammar usaria mesmo as suas habilidades poéticas para escrever uma série de versos que ridicularizavam al-Mu'tamid e a sua amada, I'timad. Al-Mu'tamid acabaria por prender Ibn Ammar e durante um ataque de fúria entrou na cela onde aquele se achava e matou-o com um machado.

 

A vida na corte tem um alto componente occioso no que as horas de seus dias cobrir-se-ão em parte com a lembrança e a promoção das outras horas fruto da Reconquista. Na Occitania francesa livraram-se cruentas batalhas contra as invasões árabes.Cantares de Gesta…¡que dizer! ,se vai já o significado no titular. A Chanson de Roland, quiçá a mais famosa,Orlando narra os contínuos hostigamentos e derrotas de Carlomagno em frente aos muçulmans.Agora são os juglares eos trovadores.



“O divertimento chegou a corte,
Juglares e juglaresas
Cantam en mome do trovador
São tempos de Reconquista,
Embora também canta
A voz mais intimista”
 
E de Provenza chega a corte do Reino de Galiza e Norte de Portugal.É aqui onde  a lírica galego portuguesa nasce,onde fala a lusofonia na intimidade e na épica.
 

 


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