miércoles, 29 de mayo de 2013

INTRODUÇÃO-PRIMEIRA PARTE-DESDE A PEDRA ATE OS FILHOS DE MIL



ESCOLMA POETICA DESCRITIVA-INTRODUÇÃO


PRIMEIRA PARTE-DESDE A PEDRA ATE OS FILHOS DE MIL





Começo aqui um capítulo introdutório que divido em varias partes.A primeira vai desde os inicios do ser humano, depois de baixar da árvore ate os filhos de Mil,dentro da cultura celta.Um trabalho no que irei introduzindo poemas que levarão a sitios diferentes, mais tambénentrelaçados.Tudo dentro do formoso marco dos territorios de fala lusofona.

 
O primeiro antecedente da poesia no ser humano vem do roce de dois corpos. Quando um objecto está em contacto com outro se produz um  atrito. Esse objecto primário que bate leva em seu próprio exercício vital a resolução de um enigma que em modo algum deixa de ser natural; Esses atritos, esses sons cobram novos valores subjetivos quando esse homínido erguido é consciente de que os pode criar com os atributos de seu corpo. Assim, apanha duas pedras e  reproduz sons diferentes, sendo estes sons diferentes também segundo sejam as dimensões das pedras. Imagino eu a esses macacos passando longas horas esfregando pedras de diferentes dimensões, pesquisando sobre os sons da natureza . É como a satisfação de um desejo,como o que impulsiona ao raio sobre a árvore para que nasça o fogo. A condição primata que aninha nessa árvore,e em muitas outras baixa ao solo e se vai erguendo. ¿Por que faz isto esse macaco?  Pois, porque é um macaco curioso, muito curioso e rodeado de sons por todas partes, e evolue a partir de ouvir issos sons rodeado de atritos, de objetos de desejo, como são os produzidos pela acção do vento sobre as folhas, sobre a mar, a montanha ou mesmo o céu...
 
Mais..., falando do vento. O científico e escritor Günter D. Roth define-o como a compensação das diferenças de pressão atmosférica ou pressão que exerce o ar sobre a terra entre dois pontos.Parece-me uma boa definição.É um desejo feito realidade de harmonia.Outra definição que pode-se fazer leva-nos a lírica para diferenciar,ou mais bem delimitar esta dentro dum todo que é a poetica:
O SALGUEIRO EO CIPRESTE
Quando muito próximo da noite umbría,
Deixando o prado e a floresta amena,
A tarde melancólica e serena,
Seu misterioso manto recolhia,
Um macilento salgueiro se baloiçia
Por dar alívio a sua constante pena,
E, em voz macia e de suspiros enche
Ao são do vento murmurar se ouvia:
-¡Triste nasci!... mas no mundo moram
Seres felizes, que o penoso duelo,
E o pranto oculto, e a tristeça ignoram"
Disse, e seus ramos espalhou no solo.
-Ditosos, ¡ai!, os que na terra choram,
Contestou-lhe um cipreste, olhando ao céu.
Outubro 1849.
De: José Selgas Carrasco (Lorca (Murcia), 27 de novembro de 1822 - Madrid, 5 de fevreiro de 1882)-La Primavera-El Sauce y el Ciprés (1850)-Soneto



SALGUEIRO


´
É esta una tradução livre e literal dum ejemplo de definição do vento dentro da lírica, que sem entrar o criador dela nos limites geográficos da lusofonia  atua aquí como ese movimento de desejo de um todo poético.Este movimento não é um movemento conspirátorio,não vai na procura des-estabilizadora,senão tudo o contrário,na procura do equilibrio
Assim pois,o ate aqui comentado gira numa condição para mim essencial na poetica, a da  união da poetica com a musica, e mais concretamente com a lírica,a qual eu ficaria as suas origens entre a anterior condição investigadora do ser humano que esfrega essas pedras e o corpo poetico num todo refleitado na escrita.



A Lira deu paso logo a cítara a guitarra e o laúd entre outros instrumentos de corda



Porque as próprias palavras são cono as fontes que atuam nas pesquissas que  levam ate a chave que abre a comprensão.A Lírica ea Lira

A lira é também uma estrofa de cinco versos com rima consonante, heptasílabos e endecasílabos esquema 7a 11B 7a 7b 11B.
Chega hastra min, profunda
como a tétrica queixa lastimada
de cerva moribunda
solouzante e cansada,

a vos dorida da muller amada.
Manuel Curros Enríquez, Aires da miña terra, 1880 (Nótese o caráter lírico,é dizer,imntimista da composição)
“A origem dos celtas britânicos -asevera Brian Sykes- não se acha em Europa Central senão no noroeste de Espanha”.


 
Sangue nas Ilhas .Bryan Sykes (nascido o 9 de setembro de 1947, professor británico de genética na Universidade de Oxford)


O Leabhar Ghabhála Érenn  é um conjunto de manuscritos que relatam a construção nacional irlandesa como soma das diferentes invasões celtas desde sua criação até o século XI.Pouco dantes do começo de era-a cristã, produz-se uma nova invasão dos chamados “filhos de Mil” ou Milesios, os quais depõem aos três últimos reis Dannans e se fazem com o controle do sul de Irlanda. Estes novos invasores originarios do reino de Escitia, segundo o Leabhar Ghabald, proviam do noroeste de Espanha. Os Milesios chegaram a Irlanda procedentes de Galiza para vingar a morte de Ith (filho de Breogán)


 
Amhairghin mac Míled (ou Amergin), conhecido também como Amhairghin glúngel ("Amergin joelho branco"), foi o filho de Míl Espáine (Mil de Hispania) druida, filidh e juiz dos Milesianos, identificados dentro da mitología Irlandesa como os primeiros habitantes gaélicos de Irlanda. Existem vários poemas atribuídos a Amergin.Um e este,um exemplo da “Lírica Milesia “:

"Eu sou o vento que sopra sobre as águas;

Eu sou a onda do océano;

 Eu sou o murmullo das ondas;

 Eu sou o boi dos sete combates;

 Eu sou o abutre na montanha;

 Eu sou uma lágrima do sol;

 Eu sou a mais formosa das plantas;

 Eu sou um valente javali selvagem.

 Eu sou um salmão no água.

Eu sou um lago da planície.

Eu sou a palavra certera;

Eu sou a lança que fere na batalha;

Eu sou o deus que cria ou forma na cabeça do homem o fogo do pensamento.

¿Quem é o que alumia a assembleia na montanha, se não eu?

 ¿Quem conhece as idades da lua, se não eu?

¿Quem mostra o lugar onde o sol vai descansar se não eu?

 ¿Quem lume ao ganhado do Lar de Tethra?

 ¿A quem sorri o ganhado de Tethra?

 ¿Por que é o deus que forma encantamentos -

 - o encantamento da batalha e o vento da mudança?"

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