ESCOLMA POETICA DESCRITIVA-INTRODUÇÃO
PRIMEIRA PARTE-DESDE A PEDRA ATE OS FILHOS DE MIL
Começo aqui um capítulo introdutório que
divido em varias partes.A primeira vai desde os inicios do ser humano, depois
de baixar da árvore ate os filhos de Mil,dentro da cultura celta.Um trabalho no
que irei introduzindo poemas que levarão a sitios diferentes, mais tambénentrelaçados.Tudo
dentro do formoso marco dos territorios de fala lusofona.
O primeiro antecedente da poesia no ser humano
vem do roce de dois corpos. Quando um objecto está em contacto com outro se
produz um atrito. Esse objecto primário
que bate leva em seu próprio exercício vital a resolução de um enigma que em
modo algum deixa de ser natural; Esses atritos, esses sons cobram novos valores
subjetivos quando esse homínido erguido é consciente de que os pode criar com
os atributos de seu corpo. Assim, apanha duas pedras e reproduz sons diferentes, sendo estes sons
diferentes também segundo sejam as dimensões das pedras. Imagino eu a esses
macacos passando longas horas esfregando pedras de diferentes dimensões,
pesquisando sobre os sons da natureza . É como a satisfação de um desejo,como o
que impulsiona ao raio sobre a árvore para que nasça o fogo. A condição primata
que aninha nessa árvore,e em muitas outras baixa ao solo e se vai erguendo.
¿Por que faz isto esse macaco? Pois, porque é um macaco
curioso, muito curioso e rodeado de sons por todas partes, e evolue a partir de
ouvir issos sons rodeado de atritos, de objetos de desejo, como são os
produzidos pela acção do vento sobre as folhas, sobre a mar, a montanha ou
mesmo o céu...
Mais..., falando do vento. O científico e
escritor Günter D. Roth define-o como a compensação das diferenças de pressão
atmosférica ou pressão que exerce o ar sobre a terra entre dois pontos.Parece-me
uma boa definição.É um desejo feito realidade de harmonia.Outra definição que
pode-se fazer leva-nos a lírica para diferenciar,ou mais bem delimitar esta
dentro dum todo que é a poetica:
O SALGUEIRO EO CIPRESTE
Quando muito próximo da noite umbría,
Deixando o prado e a floresta amena,
A tarde melancólica e serena,
Seu misterioso manto recolhia,
Um macilento salgueiro se baloiçia
Por dar alívio a sua constante pena,
E, em voz macia e de suspiros enche
Ao são do vento murmurar se ouvia:
-¡Triste nasci!... mas no mundo moram
Seres felizes, que o penoso duelo,
E o pranto oculto, e a tristeça ignoram"
Disse, e seus ramos espalhou no solo.
-Ditosos, ¡ai!, os que na terra choram,
Contestou-lhe um cipreste, olhando ao céu.
Outubro 1849.
De: José Selgas Carrasco (Lorca (Murcia), 27 de novembro de 1822 -
Madrid, 5 de fevreiro de 1882)-La
Primavera-El Sauce y el Ciprés (1850)-Soneto
Amhairghin mac Míled (ou Amergin), conhecido
também como Amhairghin glúngel ("Amergin joelho branco"), foi o filho
de Míl Espáine (Mil de Hispania) druida, filidh e juiz dos Milesianos,
identificados dentro da mitología Irlandesa como os primeiros habitantes
gaélicos de Irlanda. Existem vários poemas atribuídos a Amergin.Um e este,um exemplo da “Lírica Milesia “:
"Eu sou o vento que sopra sobre as águas;
Eu sou a onda do océano;
Eu sou o murmullo das ondas;
Eu sou o boi dos sete combates;
Eu sou o abutre na montanha;
Eu sou uma lágrima do sol;
Eu sou a mais formosa das plantas;
Eu sou um valente javali selvagem.
Eu sou um salmão no água.
Eu sou um lago da planície.
Eu sou a palavra certera;
Eu sou a lança que fere na batalha;
Eu sou o deus que cria ou forma na cabeça do homem o fogo do pensamento.
¿Quem é o que alumia a assembleia na montanha, se não eu?
¿Quem conhece as idades da lua, se não eu?
¿Quem mostra o lugar onde o sol vai descansar se não eu?
¿Quem lume ao ganhado do Lar de Tethra?
¿A quem sorri o ganhado de Tethra?
¿Por que é o deus que forma encantamentos -
- o encantamento da batalha e o vento da mudança?"
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